Recuperação e mapeamento da concentração de clorofila-a a partir de imagens do Sentinel-2 em um rio urbano na região semiárida do Brasil

  • Alessandro Rhadamek Alves Pereira Departamento de Transportes. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
  • João Batista Lopes Departamento de Zootecnia. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
  • Giovana Mira de Espindola Departamento de Transportes. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
  • Carlos Ernando da Silva Departamento de Recursos Hídricos, Geotecnia e Saneamento Ambiental. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
Palavras-chave: qualidade da água, rio Poti, sensoriamento remoto

Resumo

A região da foz do rio Poti experimentou nos últimos anos impactos ambientais que resultaram na mudança da sua paisagem na estação seca, destacando-se a eutrofização e a proliferação de fitoplâncton, algas, cianobactérias e plantas aquáticas. Considerando os aspectos relacionados ao monitoramento da qualidade da água na região semiárida do Brasil a partir do sensoriamento remoto, este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho dos dados do satélite Sentinel-2A, na recuperação da concentração de clorofila-a no rio Poti em Teresina, Piauí, Brasil. A metodologia de recuperação e mapeamento da concentração de clorofila-a envolveu o estudo da reflectância da superfície da água nas imagens Sentinel-2A e a respectiva correlação com dados in situ de clorofila-a, coletados em pontos de monitoramento, durante os anos de 2016 e 2017. Os resultados gerados pelas equações Chl-1, Ha et al., (2017), Chl-2, Page et al., (2018), e Chl-3, Kuhn et al., (2019), mostram a necessidade de uma calibração dos modelos utilizados aos componentes das águas do rio Poti. No entanto, o algoritmo empírico Chl-2 mostra que uma correlação foi estabelecida para identificar a variação espaço-temporal das concentrações de clorofila-a ao longo do rio Poti de maneira ampla e não mais pontual. A distribuição espacial desse pigmento nos mapas oriundos do Sentinel-2A é consistente com o padrão de ocorrência determinado pelos dados in situ. Portanto, o sensor MSI provou ser uma ferramenta adequada para a recuperação e monitoramento da concentração de clorofila-a ao longo do rio Poti.


Biografia do Autor

Alessandro Rhadamek Alves Pereira, Departamento de Transportes. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
  
João Batista Lopes, Departamento de Zootecnia. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
  
Giovana Mira de Espindola, Departamento de Transportes. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
  
Carlos Ernando da Silva, Departamento de Recursos Hídricos, Geotecnia e Saneamento Ambiental. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Universitário Ministro Petrônio Portella, S/N, CEP: 64049-550, Teresina, PI, Brazil.
 
Publicado
08/04/2020
Seção
Artigos