Eficácia de um destilador solar na desinfecção de vírus e bactérias indicadoras em água destinada ao consumo humano

  • Felipe Tiago do Nascimento Universidade FEEVALE (FEEVALE), Novo Hamburgo, RS, Brasil Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET).
  • Carlos Augusto do Nascimento Universidade FEEVALE (FEEVALE), Novo Hamburgo, RS, Brasil Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET).
  • Fernando Rosado Spilki Universidade FEEVALE (FEEVALE), Novo Hamburgo, RS, Brasil Instituto de Ciências da Saúde (ICS).
  • Rodrigo Staggemeier Universidade FEEVALE (FEEVALE), Novo Hamburgo, RS, Brasil Instituto de Ciências da Saúde (ICS).
  • Cláudio Marcos Lauer Júnior Universidade FEEVALE (FEEVALE), Novo Hamburgo, RS, Brasil Instituto de Ciências da Saúde (ICS).
DOI: https://doi.org/10.4136/ambi-agua.2084
Palavras-chave: adenovírus, desinfecção de água, destilação solar.

Resumo

A destilação natural da água pode destruir e/ou inativar microorganismos que são sensíveis ao calor e a radiação ultravioleta (UV). Este método é utilizado, atualmente, para fornecer água potável em navios e para dessalinização de água salobra. Para o desenvolvimento desta pesquisa, um destilador solar em escala piloto foi construído e instalado na região sul do Brasil de forma a se verificar a eficiência do equipamento na desinfecção de água. A verificação de eficiência do equipamento foi baseada na determinação do número mais provável (NMP) de coliformes totais e Escherichia coli bem como no número de cópias de DNA do adenovírus humano tipo 5 (HAdV-5) em amostras de água antes e após a destilação. Os resultados demonstraram que houve 100% de remoção de coliformes totais e E. coli e 4,5 log (99,997%) de remoção de HAdV-5 após a destilação, o que está de acordo com o padrão microbiológico de potabilidade determinado pela legislação brasileira, pela USEPA e pela HEALTH CANADA.


Publicado
30/07/2018
Edição
v. 13 n. 4 (2018)
Seção
Artigos

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