Método rápido para determinação de glifosato em água subterrânea usando cromatografia líquida de alta eficiência e extração em fase sólida após derivatização

  • Valdir Eduardo Olivo Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
  • Andréia Tansini Universidade Comunitária da Região de Chapecó
  • Fábio Carasek Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
  • Dórys Cordenuzzi Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
  • Suellen Fernandes Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
  • Marcio Antônio Fiori Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
  • Alex Fragoso Universitat Rovira i Virgili
  • Jacir Dal Magro Universidade Comunitária da ´Região de Chapecó
Palavras-chave: agricultura, método cromatográfico, pesticidas

Resumo

O uso intensivo de agrotóxicos na agricultura alerta os pesquisadores a desenvolverem novos métodos de identificação destes poluentes em amostras de água. Este estudo teve como objetivo validar um método por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) para determinar o agrotóxico glifosato em amostras de águas subterrâneas utilizando filtros de extração em fase sólida (SPE) após derivatização com cloroformato de 9 fluorenilmetoxicarbonil (FMOC-Cl). Para o método em CLAE, foram avaliados os principais parâmetros de validação: linearidade, especificidade, precisão, exatidão, robustez, limites de detecção e quantificação. Após validação do método foi determinada a concentração de glifosato em amostras de 13 poços tubulares profundos distribuídos na área urbana e rural no município de Chapecó, SC, Brasil. O solvente utilizado na extração do FMOC-Cl em excesso foi o diclorometano, posteriormente foi realizada filtragem em SPE C18 e injeção no cromatógrafo em coluna polimérica amino com detecção por fluorescência A curva analítica realizada em água ultrapura apresentou linearidade com coeficiente de correlação de 0,99. Os limites de quantificação e detecção foram de 0,24 e 0,07 µg L-1, respectivamente. Os testes de recuperação em águas naturais variaram de 90,37 a 101,70 %. Dos 13 poços avaliados o glifosato foi detectado em cinco, sendo que a maior concentração de glifosato encontrada foi de 6,80 µg L-1 em um poço localizado na zona rural, próximo à nascente de abastecimento do município. Apesar dos baixos níveis de glifosato detectados em nossa pesquisa, é preocupante o aparecimento destas moléculas em amostras de águas subterrâneas considerando a baixa mobilidade desta molécula no solo.

Biografia do Autor

Valdir Eduardo Olivo, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
Estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Chapecó, SC, Brasil - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4252738H5
Andréia Tansini, Universidade Comunitária da Região de Chapecó
Estudante do Curso de Engenharia Química. Chapecó, SC, Brasil - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8762950T7
Fábio Carasek, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
Estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Chapecó, SC, Brasil -http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do
Dórys Cordenuzzi, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
Área de Ciências da Saúde. Professora do Cuso de Farmácia. Chapecó, SC, Brasil - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4234232Z8
Suellen Fernandes, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
Área de Ciências Exatas e Ambientais. Professora do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Gestão da Inovação. Chapecó, SC, Brasil - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744295P0
Marcio Antônio Fiori, Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECO)
Área de Ciências Exatas e Ambientais. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Tecnologia e Gestão da Inovação. Chapecó, SC, Brasil - http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798525U1
Alex Fragoso, Universitat Rovira i Virgili
Departmento Engenhaira Quíica. Professor Associado do Programa de Pós-Graduação em Nanociencia, Materiais e Química. Tarragona, Espanha.
Jacir Dal Magro, Universidade Comunitária da ´Região de Chapecó
Área de Ciências Exatas e Ambientais. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Chapecó, SC, Brasil -http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723437H1
Publicado
01/04/2015
Seção
Artigos