Degradação de trilhas na Reserva Ecológica da Juatinga em Paraty – Rio de Janeiro

  • Luana de Almeida Rangel Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Antonio José Teixeira Guerra Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chave: agregação do solo, erosão hídrica, feições erosivas, Floresta Atlântica

Resumo

A utilização de trilhas em áreas de reserva ecológica pode acarretar diversos impactos, quando não for feito planejamento e implementação adequados. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os impactos e a degradação de duas trilhas (Laranjeiras Praia do Sono e Praia do Sono-Praia de Antigos) no sul da Reserva Ecológica da Juatinga (REJ), em Paraty (RJ). Foram analisados os índices de agregação e os teores de matéria orgânica do solo, bem como, foram observadas a presença de áreas degradadas. Os resultados obtidos mostram que a trilha Praia do Sono-Praia de Antigos está muito degradada, pois apresenta índice de agregação do solo inferior a 1 mm, e teores de matéria orgânica menores que a 3,5%. Além disso, a presença de ravinas é constante. Conclui-se que deve ser feita a recuperação dessas áreas mais impactadas com a utilização de técnicas de manejo adequadas, como canaletas de drenagem para orientar o fluxo de água e a aplicação de geotêxteis para recuperar o talude e a vegetação.

Biografia do Autor

Luana de Almeida Rangel, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Geógrafa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestranda em Geografia com ênfase em Planejamento e Gestão Ambiental pela mesma universidade e integrante do Laboratório de Geomorfologia e Degradação dos Solos.
Antonio José Teixeira Guerra, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Doutor em Geografia e Phd em Erosão dos Solos. Professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenador do Laboratório de Geomorfologia Ambiental e degradação dos Solos (Lagesolos)
Publicado
16/10/2014
Seção
Artigos