Uso do extrato da Fava d’Anta no cultivo do milho sob estresse salino
Resumo
O extrato da Fava d’Anta (Dimorphandra mollis Benth), alivia os efeitos deletérios da água salobra. Neste sentido, objetivou-se avaliar as trocas gasosas e crescimento inicial da cultura do milho sob estresse salino e utilização do extrato da Fava D’anta. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 4, com três repetições, referentes. O primeiro fator foi constituído por cinco condutividade elétrica da água de irrigação (CEa = 1,0; 1,5; 3,0; 4,0 e 5,0 dS m-1) e frequências de aplicação via foliar de extrato de Fava D’anta (F1 – sem aplicação do extrato; F2 – aplicação a cada 10 dias, F3 – aplicação a cada 5 dias e F4 – aplicação diária. O aumento da salinidade da água de irrigação causou redução nas variáveis altura, diâmetro do colmo, fotossíntese, condutância estomática, transpiração, biomassa seca da parte aérea e do sistema radicular. As diferentes frequências de aplicação do extrato da Fava d’Anta influenciaram as variáveis altura da planta, fotossíntese e massa seca da parte aérea. O efeito interativo ocorreu com melhores resultados nas combinações S2 x F2, S3 x F2 e S3 x F2 para fotossíntese, condutância estomática e transpiração, respectivamente; evidenciando que a aplicação do extrato de Fava d’Anta a cada 10 dias, durante o ciclo vegetativo, demonstra potencial de mitigar os efeitos deletérios da água salobra no milho. O extrato, aplicado diariamente, mitigou os efeitos danosos da água de irrigação com CE de 4,0 dS m-1, no que se refere às trocas gasosas.
Palavras-chave: Dimorphandra mollis Benth; salinidade, Zea mays L.
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