Irrigação com água salobra na produção da cultura do milho consorciado com amendoim

  • Geovana Ferreira Goes Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Rua Campus do Pici, s/n, Campus do Pici, Bloco 804, CEP 60440-554, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Geocleber Gomes de Sousa Instituto de Desenvolvimento rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Avenida da Abolição, n° 3, CEP: 62790-000, Redenção, CE, Brazil.
  • Jonnathan Richeds da Silva Sales Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Rua Campus do Pici, s/n, Campus do Pici, Bloco 804, CEP 60440-554, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Paula Ingrid Maia Machado Departamento de Ciências do solo. Universidade Federal do Ceará (UFC), Rua Campus do Pici, s/n, Campus do Pici, Bloco 807, CEP 60440-554, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Kleiton Rocha Saraiva Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), Avenida Raimundo Doca da Silva, s/n, CEP: 64280-000, Campo Maior, PI, Brazil.
  • Alexandre Reuber Almeida da Silva Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Iguatu, Rodovia Iguatu / Várzea Alegre, km 05, s/n, CEP: 63503-790, Iguatu, CE, Brazil.
  • Kelly Nascimento Leite Centro multidisciplinar. Universidade Federal do Acre (UFAC), Rua Estrada da Canela Fina, km 12, CEP: 69895-000, Cruzeiro do Sul, AC, Brazil.
  • Antônio Alisson Fernandes Simplício Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão. Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Povoado Poraquê, s/n, Zona Rural, CEP: 65400-000, Codó, MA, Brazil.
  • Fernando Bezerra Lopes Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Rua Campus do Pici, s/n, Campus do Pici, Bloco 804, CEP 60440-554, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Andreza Melo Mendonça Departamento de Fitotecnia. Universidade Federal do Ceará (UFC), Rua Campus do Pici, s/n, Campus do Pici, Bloco 805, CEP 60440-554, Fortaleza, CE, Brazil.
DOI: https://doi.org/10.4136/ambi-agua.3067

Resumo

A integração de espécies agrícolas com diferentes níveis de tolerância ao estresse salino pode ser uma estratégia promissora para a agricultura biosalina. Dessa forma, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico da cultura do milho irrigada com águas salobras e produzida em sistema integrado com a cultura do amendoim e em monocultivo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados dispostos em esquema fatorial 5×2 com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação: 1,0, 2,0, 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1, e o segundo fator compreendeu dois sistemas de produção de milho: monocultivo e integrado. As seguintes variáveis foram determinadas: comprimento da espiga (EL, cm), diâmetro da espiga (ED, mm), massa de espigas não descascadas (UEM, g) e massa de espigas descascadas (HEM, g), produtividade de espigas (Y, kg ha-1) e a eficiência do uso da água (WUE, kg m-3). A produção de milho no sistema de monocultivo irrigado com água com salinidade de 1,0 dS m-¹ foi superior ao consórcio com amendoim em todas as variáveis analisadas. O estresse salino causado pelo aumento da condutividade elétrica da água de irrigação reduziu o desempenho produtivo e a eficiência do uso da água na cultura do milho, com severidade significativa no sistema de monocultivo. A utilização do sistema de produção consorciado entre as culturas do milho e amendoim é uma alternativa promissora para o cultivo dessas espécies em ambientes afetados por sais, estratégia indicada para a agricultura biosalina.

Palavras-chave: agricultura biosalina, Arachis hypogaea L., sistemas de cultivo, Zea mays L.

Publicado
11/07/2025
Edição
v. 20 (2025)
Seção
Artigos

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